Cada um à sua maneira, todos os jovens que participaram na subida ao Pico mostravam alguma expectativa temerosa, dada a completa ignorância sobre as dificuldades que iriam encontrar e, em consequência, sobre as capacidades pessoais para as vencer.
Todos avançavam para a ponta do Pico pela primeira vez nas suas vidas.
Nos grupos há sempre quem seja mais discreto na expressão do que pensa e do que sente, e quem seja mais aberto na expressão dos cansaços, dos temores e das dúvidas.
Os “cotas”, que já tinham visto as fumarolas da ponta do Pico, deixaram os jovens entregues à sua experiência virginal, de maneira a que melhor se sentissem, se experimentassem e se conhecessem. Apenas aqui e ali um pequeno conselho, a tentar prevenir uma ferida na mão pelo uso tenso do bastão, a formas da passada (“Se puderes fazer com três passos, não faças com dois; se puderes fazer com quatro passos, não faças em três”), a gestão no consumo da água… e pouco mais.
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